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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

RZ Reclusion da Carapuça é arrematada por R$ 585 mil.

Apesar do bom preço, RZ Reclusion da Carapuça não atingiu o recorde da raça crioula para um fêmea, como era esperado.


Primeira oferta a entrar em pista, a atual campeã do Freio de Ouro, RZ Reclusion da Carapuça, foi arremata por R$ 585 mil, em Pelotas, na noite desta segunda-feira. Apesar do bom preço, o animal não atingiu o recorde da raça crioula para um fêmea, como era esperado.

Com 50 parcelas de R$ 11,7 mil a égua foi comprada pela Cabanha Dona Albertina, do Rio de Janeiro. Essa foi a primeira vez em 30 anos de Freio de Ouro que a vencedora atual da prova foi a leilão. RZ Reclusion foi vendida apenas cinco meses depois de conquistar o título máximo da raça crioula. O recorde da raça para um fêmea, porém, continua com BT Doriana, vendida em 2007 por R$ 675 mil.

Teoricamente, a fêmea tende a valer menos que o macho. O superintendente do Serviço de Registro Genealógico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Rodrigo Teixeira, explica que a valorização se deve ao nível de aproveitamento do macho, bem maior que o da fêmea. O animal mais valorizado da raça até hoje foi o cavalo CRT Guapo, que teve 25% da cota vendida a R$ 1,25 milhão — o valor total do exemplar seria, portanto, R$ 5 milhões. 

—  Enquanto o macho pode gerar até 120 produtos por ano, a fêmea tem capacidade para gerar, no máximo, dois — sustenta Rodrigo Teixeira.

Ainda assim, os exemplares aptos à transferência de embriões, que podem gerar dois produtos por ano, representam apenas 1% do total de fêmeas do mercado. Teixeira esclarece que somente as quatro melhores da Expointer, as três primeiras colocadas no Freio de Ouro, as três principais da geral da Marcha de Resistência e as éguas que estão dentro do registro de mérito da ABCCC são as autorizadas à geração de mais de um produto — todas as outras fêmeas ficam restritas a um único embrião, que pode ser gerado por ela ou por uma receptora.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Laminite


A laminite caracteriza-se por inflamação das lâminas sensíveis dos cascos. Pode ser aguda ou crônica e afetar um ou os quatro pés.
É possível o diagnostico através do histórico do caso, postura do animal, aumento da temperatura dos cascos, expressão de dor e ansiedade do animal. O Raio X pode ser usado nos casos crônicos.
As causas da laminite são: ingestão de água fria por animal recém-esquentado;
  • ingestão excessiva de grãos;
  • comoção durante o trabalho árduo e rápid, na preparação para corridas;
  • trabalho excessivo a animais destreinados;
  • toxemias como seqüela de metrites.

    SINTOMAS - Ela pode ter apararição repentina trazendo sintomas locais e generalizados, tais como:
  • na laminite aguda, estes aparecem repentinamente;
  • elevação da temperatura, da respiração e do pulso;
  • espasmos crônicos e sudorese aumentada devido à forte dor;
  • oposição dos animal à movimentação;
  • temperatura elevada das extremidades afetadas;
  • os animais se apresentam nervosos e inquietos.

    TRATAMENTO - Deve-se solicitar a intervenção do médico veterinário pois, seu diagnóstico deve ser imediato, para que que se evite a rotação do osso terceira falange em direção à sola do casco e o provável descolamento do casco das laminas.




domingo, 12 de fevereiro de 2012

Quem doma um cavalo?



Domar um cavalo pode significar muitas coisas. Amansar, montar, conseguir fazer algo que antes não se conseguia, deixar o cavalo submisso, ganhar do cavalo. Para cada pessoa a doma tem um significado diferente, alguns positivos outros negativos pelo ponto de vista do cavalo. Quando tomamos a decisão de iniciar um potro, devemos sempre considerar que a partir daquele momento, um tanto a mais de responsabilidade sobre esta decisão passa a ser da pessoa, e não do cavalo. 
O cavalo não escolheu ser domado, nem tampouco trabalhado pelo ser humano. Por isso, ao iniciar um potro devemos ter este respeito, esta abertura, este comprometimento. Vejo muitos 
treinadores que, ao tomarem a decisão de iniciar o potro entram e travam uma batalha contra o potro, como se tivessem a obrigação de vencer, de ganhar, de ser mais ou maior do que o cavalo. Na verdade, o que vemos destes profissionais é um resultado pobre em qualidade, rico 
em palavras e atos brutos, e principalmente, um cavalo que passa a desenvolver reações que passam de desconfortáveis à perigosas em um curso espaço de tempo. E, nos dias de hoje, onde temos novos clientes que nunca tiveram cavalos antes, um cavalo perigoso é algo muito 
perigoso... 
Tudo isto ocorre todos  os dias no que chamo de “Brasil dos cavalos”. Imagine agora, neste momento, quantos potros estão sendo domados, iniciados, em contato com as pessoas pela primeira vez. 
Talvez o que devamos pensar então é: quem doma um cavalo? Este “quem” obviamente não significa qual pessoa, mas sim quais alguns dos principais fatores que fazem um potro bem iniciado, bem trabalhado? Em minha opinião, independentemente de metodologia ou ferramentas, devemos nos concentrar em 2 sentimentos: paciência e vontade de 
ensinar. Com estes dois sentimentos, conseguiremos descobrir quem 
doma potros... 

Aluisio Marins, MV

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Anemia Infecciosa Equina


Esta doença. também conhecida como "febre dos pântanos", é produzida por um vírus. É mais freqüente em terrenos baixos e mal drenados ou em zonas úmidas muito florestadas.
Apresenta-se em várias formas clínicas, todas com importância e é disseminada em todo o mundo.
Os estudos iniciais desta doença foram realizados na França em 1843; em 1859 foi constatado pelo pesquisador Anginiard o caráter contagioso da doença, sendo que a primeira demonstração de doença virótica foi feita em 1904/1907.
No Brasil, a primeira descrição desta doença verificou-se em 1968, por Guerreiro e col.
Os animais ficam suscetíveis à enfermidade quando têm resistência orgânica diminuída por um trabalho excessivo, calor intenso, alimentação inadequada e infestação por vermes.
A doença tende a apresentar-se sob forma enzoótica em fazendas ou áreas, não havendo disseminação fácil e rápida, nunca se observando, segundo Scott, contágio de animal para animal.
Graves perdas são causadas nas áreas endêmicas, podendo desaparecer a mortalidade com o passar do tempo.
Observação feita por Fulton, que injetou água de charcos na veia de eqüinos reproduzindo a AIE, veio confirmar a teoria de Lohr, isto é, de que a infecção natural advém da ingestão, pelos insetos transmissores, de água ou alimentos contaminados.
O vírus está presente no sangue, saliva, urina, leite, etc.
Os surtos aparecem quando é introduzido na manada um animal infectado ou portador. Casos crônicos podem existir em qualquer época do ano e, são mais suscetíveis os animais desnutridos, débeis e parasitados.
TRANSMISSÃO
É feita principalmente por insetos sugadores (moscas e mosquitos). Já foram também comprovadas as transmissões congênitas (placentária), pelo leite (aleitamento), pelo sêmen (acasalamento) e pelo soro-imune.
As mucosas nasal e oral, intactas ou feridas, podem ser portas de entrada do vírus.
O uso sem assepsia de material cirúrgico, por pessoas não-habilitadas, também aumenta a probabilidade da infestação. O animal, uma vez infectado, torna-se portados permanente.
SINTOMAS
Há uma forma aguda e outra crônica. Todavia o vírus pode estar presente no sangue do animal sem produzir qualquer sintoma.
A forma aguda é assim caracterizada:
  • a) febre que chega a 40,6c;
  • b) respiração rápida;
  • c)abatimento e cabeça baixa;
  • d)debilidade nas patas, de modo que o peso do corpo é passado de um pé para outro;
  • e)deslocamento dos pés posteriores para diante;
  • f)inapetência e perde de peso.
  • Se o animal não morre em três a cinco dias, a doença pode tornar-se crônica.
    Na forma crônica observa-se ataque com intervalos variáveis de dias, semanas ou meses. Quando o intervalo é curto, em geral a morte sobrevêm depois de algumas semanas.
    Com ataques há grande destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, o que resulta em anemia.
    A doença pode acometer eqüídeos (burros, zebra, etc.), de qualquer raça, sexo e idade. A Tem como vetor, insetos hematófagos, porém, a transmissão pode ocorrer através de agulha usada. Todo proprietário deve fazer duas vezes por ano, exame eliminando os animais positivos e comunicar à Casa da Agricultura.
    Qualquer eqüídeo, para ser transportado precisa ter atestado de anemia eqüídeo infecciosa negativa.
    PROFILAXIA
    Combate aos insetos e manutenção de boas condições sanitárias; drenagem nos pastos alagados e fiscalização das aguadas e bebedouros, a fim de que os animais não bebam água estagnada; não introdução de animais infectados na fazenda; uso de agulhas hipodérmicas e instrumentos cirúrgicos só depois de bem esterilizados.
    TRATAMENTO
    Ainda não é bem conhecido qualquer tratamento eficaz. Aumentar a resistência do animal, desintoxicar o fígado e fortalecer o coração, intensificar o metabolismo. Existem estudos recentes, mas por enquanto o animal que apresentar Teste de Coggins positivo deve ser sacrificado.
    CONTROLE
    • Isolar os animais com sintomas suspeitos (fazer o Teste de Coggins);
    • Retestar periodicamente todos os animais;
    • Evitar a entrada na fazenda de animais vindos de zonas enzoóticas sem os testes negativos recentes de imunodifusão;
    • Drenar as zonas pantanosas e controlar os insetos transmissores;
    • Todo material usado nos animais (para cirurgia, tatuagem, injeções, abre-bocas etc) deve ser esterilizado por fervura por mais de 30 minutos;
    • A possibilidade de uma vacina é remota, pois muitas já foram experimentadas e até o momento nenhuma apresentou resultados satisfatórios.

    sábado, 4 de fevereiro de 2012

    Coisas que todas as Cabanhas deveriam saber

         • A filosofia de se criar bem, não somente em genética, mas em morfologia, conformação. Em determinadas raças, são poucos os que se preocupam com isso;


         • A filosofia de se criar pouco, com qualidade. Não é quem tem mais que é o melhor. Quem tem melhor é o melhor...
         • A filosofia de se criar cavalos que sirvam para o mercado em que trabalham, e não somente criar...
         • A filosofia de se unir cores, pelagens à morfologia correta e boa conformação.
         • A filosofia de se procurar éguas ao invés de somente garanhões. Existem muitos garanhões.
         • A filosofia de não se achar que todo cavalo bom poderá ser garanhão.
         • A prioridade pelo bom manejo dos potros, não somente na hora da doma, mas principalmente quando do desmame. Para isto, um profissional qualificado deve ser destacado;
         • A prioridade em se alimentar corretamente as éguas prenhas e não somente os potros. A saúde de um potro começa na barriga da mãe.
         • A idéia de função. Em sua altíssima maioria, o comprador final de um cavalo quer usá-lo. São raras as raças sem função. São muitas as raças que já foram extremamente funcionais e deixaram de lado esta grande ideia.
         • A filosofia de que os funcionários formam-se dentro das cabanhas. Nos tempos de hoje, os funcionários devem ser formados nas cabanhas, em cursos, oportunidades de reciclagem, troca de experiências e aprendizado.
         • As cabanhas devem abolir definitivamente a idéia de que treinar um funcionário é perda de tempo ou dinheiro. Ou mesmo que se treinar um funcionário a concorrência o leva embora. Não treine e fique com um funcionário mal treinado, ruim ou mesmo que poderia ser muito melhor.



    quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

    Seja bem vindo Amanecer Del Cielo RP 05

    Bom dia amigos!
    É com imenso prazer que vos apresento nosso mais novo integrante da família Del Cielo, nosso RP 05 que nasceu no AMANHECER de hoje, 02/02/2012, trazendo muita alegria!
    Nosso AMANECER DEL CIELO é colorado, malacara e calçado das quatro patas.
    SEJA BEM VINDO AMANECER DEL CIELO!